top of page

Comunicação de Risco

Importância
Sócio-Económica

Incertezas
Dúvidas
Controvérsias

Existem diversas formas pelas quais os riscos se apresentam formulados (pelos outros ou por nós próprios), muito em termos de ganhos ou perdas, procurando-se evitar o risco perante perspetivas de ganho e correr riscos perante potenciais perdas.
 

Com a utilização destas substâncias a perceção da realidade toma outros sentidos. A obtenção de ganhos imediatos pelos efeitos provocados de “bem-estar” levam muitas vezes à toma voluntária destas substâncias, mas acabam por provocar muitas vezes uma distorção da perceção dos riscos potenciais e do controlo sobre eles (com ganhos momentâneos a conservar + “falsa noção” de auto-domínio + dependência + incapacidade de, perantes eventuais perdas, então prescindir da substância).


Não existem indicações terapêuticas atualmente para o uso deste psicodisléptico que foi ensaiado em psiquiatria. Encontra-se proibida a produção, comercializaçao e uso. [3] (ver situação legal aqui)
No entanto, a mescalina continua a ser consumida, estando presente num mercado paralelo com bastante impacto, mercado esse que envolve grandes massas populacionais, incluindo produtores, vendedores, intermediários, clientes.

Com uma relação de oferta-procura bastante exacerbada, este mercado ilícito comporta desperdícios e movimentação de valores avultados, com toda uma envolvência, não só nas compras e vendas, mas também em toda a secção legal, com a penalização dos intervenientes e participação de elementos de diferentes setores profissionais como sendo departamentos policiais, judiciais, etc. [16]

Há alguma controvérsia sobre o uso ou não do Peiote de forma terapêutica. Médicos em diferentes países defendem a não existência de efeitos secundários a longo prazo e uma melhoria da componente cognitiva em pessoas tratadas com esta planta. [7]
O Hospital de Saúde Pública dos EUA, em Cinton, Oklahoma tem promovido o uso de Peiote em sessões de Alcoólicos Anónimos. Embora o mecanismo esteja por esclarecer e não existam estudos comprovativos do benefício no tratamento do alcoolismo, têm-se observado resultados positivos. Não se sabe ao certo se se deverá à mescalina ou a outros alcalóides presentes igualmente na Lophophora williamsii.[18]


“Peyote is not harmful… It is a better antidote to alcohol than anything [the] American Medical Association, and the public health services have come up with.” – Dr. Karl A. Menninger, renowned psychiatrist. [18]

Tendo em conta que os efeitos tóxicos se fazem sentir, caso se utilize, na população em geral, os estudos para grupos específicos não são muito esclarecedores.

Existem estudos que reportam a especial preocupação na gravidez com o aumento de abortos espontâneos e nascimento de bebés com baixo peso.

Perceção [17]

Domínios Particulares [4]

Como diminuir o risco....??? [17]

O contexto familiar e social são dos principais fatores para o início da toma de substâncias como a mescalina e sabe-se que, quanto mais cedo se começar a toma, maior o risco de dependência.
 

Como tal, é importante tentar prevenir o abuso de drogas desde cedo.


Informar a população dos verdadeiros perigos da toma da mescalina, tentar que público percecione os verdadeiros efeitos, apostando na formação e informação, na utilização de programas (já existentes) que combatam, quer a falta de conhecimentos, quer as situações sociais que possam levar as pessoas recorrer a estas substâncias.

Fig. 19: Gráfico de consumo inicial de drogas [17]

bottom of page